Angelique Kidjo
Angelique Kidjo nasceu em Ouidah, no Benim a 14 de Julho de 1960, é
uma cantora, compositora, dançarina, actriz, directora e produtora
beninense. Como cantora já lançou 10 álbuns, e diversos singles, entre
eles "Gimme Shelter", canção dos Rolling Stones, cantado em parceria com
Joss Stone, para seu álbum "Djin Djin".
Angélique ganhou GRAMMY
Awards de "Melhor Álbum de World Music Contemporâneo", em 2008, com Djin
Djin, que, inclusive recebeu uma excelente avaliação da "allmusic". O
Seu mais recente álbum, Õÿö, e conta a participação de estrelas como
John Legend e Bono Vox. Em 2012 Angélique foi nomeada embaixadora da
UNICEF.
Youssou Ndour
Youssou Ndour nasceu no Dakar, Senegal, a 1 de Outubro de 1959 é um
compositor, intérprete, músico e político senegalês e um dos nomes mais
reconhecidos da música africana. Já trabalhou com artistas de renome
como Peter Gabriel, Paul Simon e o camaronês Manu Dibango.
Uma
das suas canções mais famosas é "Seven Seconds", que gravou com a
cantora Neneh Cherry. Na sua carreira como músico Youssou Ndour editou
cerca de 28 álbuns. Em 1998 Compôs o hino para as fases finais da
Campeonato do mundo de futebol, "La Cour Des Grands", que canta com a
cantora belga Axelle Red.
Em Abril de 2012 foi nomeado Ministro
do turismo e da Cultura do Senegal. No ano 2000 foi nomeado Embaixador
da "Boa Vontade da ONU".
Manu Dibango
Manu Dibango nasceu em Duala, Camarões, a 12 de Dezembro de 1933, é
um saxofonista e vibrafonista de jazz e afrobeat. Manu Dibango conta com
certa de 25 discos editados. Sua música mais conhecida é o afrobeat
"Soul Makossa" de 1972, música incorporada por Michael Jackson em "Wanna
be start something" e Rihanna em "Don't stop the music".
Já
colaborou com inúmeros artistas de renome como Fania All Stars, Fela
Kuti, Herbie Hancock, Bill Laswell, Bernie Worrell, Ladysmith Black
Mambazo, Don Cherry e os Sly and Robbie. Em 2004 foi nomeado Artista da
Paz pela UNESCO.
Fela Kuti
Fela Kuti nasceu em Abeokuta, Nigéria, 15 de Outubro de 1938 e morreu
a 2 de Agosto de 1997, foi um multi-instrumentista, músico e
compositor, pioneiro da música Afrobeat, activista político e dos
direitos humanos.
Fela Kuti foi um dos pioneiros do Afrobeat, que
essencialmente é uma fusão de jazz, funk, highlife e cantos
tradicionais africanos. Foram vários os factores que atrasaram a
popularidade Fela fora de África, um deles é que Fela recusava-se a
tocar novamente as músicas depois de as ter gravado. As actuações de
Kuti tornaram-se míticas, e seus concertos eram considerados bárbaros e
selvagens. Fela terá editado certa de 12 discos.
Fany Mpfumo
Também conhecido como o "rei da
marrabenta", Fany Mpfumo nasceu no popular bairro da Mafalala, a 18 de
Outubro de 1928, faleceu em Maputo, a 3 de Novembro de 1987, com 58 anos
de idade.
Aos 18 anos foi para a África do Sul onde trabalhou
com figuras de relevo no panorama artístico sul-africano, como Miriam
Makeba, Black Mambazo e Spokes Machiana.
Aos 45 anos regressa
definitivamente a Moçambique. Fany Mpfumo foi autor de verdadeiros hinos
da música ligeira moçambicana, temas como: "Gerogina","Famba ha hombe",
"Hodi", "Avasati vá lomu", "Vá ta famba vá ni siya", "Mafalala ku tale
mate", "l love your soul", "Mabuno", "Nitchelelani", "Nita Kukhoma hi
Kwini", entre outros.
Miriam Makeba
Cantora sul-africana, Miriam
Makeba, nasceu em Joanesburgo, África do Sul, a 4 de Março de 1932 e
morreu na Itália a 10 de Novembro de 2008. Ficou conhecida como "Mama
África" e foi uma activista pelos direitos humanos e contra o regime
apartheid na sua terra natal.
Makeba começou a carreira em grupos
vocais nos anos 50, interpretando uma mistura de blues americanos e
ritmos tradicionais da África do Sul.
Em 1966 ganhou, juntamente
com Harry Belafonte, o Grammy na categoria de música folk, pelo disco
"An Evening with Belafonte/Makeba".
Em 1975, participou nas cerimónias da independência de Moçambique, onde lançou a canção "A Luta Continua" (slogan da Frelimo).
Em
9 de Novembro de 2008, deu o seu último, a favor de Roberto Saviano, em
Castel Volturno (Itália). No palco, sofreu um ataque cardíaco e morreu
no hospital na madrugada do dia 10 de Novembro. Miriam Makeba editou
cerca de 20 álbuns.
Richard Bona
O baixista de Jazz Richard Bona nasceu em Minta, nos Camarões, numa
família de músicos, a 28 de Outubro de 1967. Aos quatro anos, começou a
tocar os primeiros instrumentos e cedo aprendeu a fazê-los com as suas
próprias mãos. Aos 13 anos, Richard Bona juntou o seu primeiro ensemble
musical para um clube de Jazz francês. Aos 22 anos, emigrou para Bona,
na Alemanha para estudar música. França foi o seu destino seguinte e em
1995 muda-se para Nova Iorque onde passa a integrar as bandas de Joe
Zawinul, Larry Coryell, Michael e Randy Brecker, Mike Stern, George
Benson, Branford Marsalis, Chaka Khan, Bobby McFerrin e Steve Gadd.
O
seu primeiro álbum a solo é lançado em 1999. Desde então, o artista já
gravou mais oito discos, sendo "Bonafied, Universal Jazz France" o
último, em 2013.
Jimmy Dludlu
Jimmy Dludlu é sem dúvida o
guitarrista mais dotado de Moçambique. Vive na África do Sul e é lá que
tem desenvolvido a sua carreira.
Ao longo do seu percurso o
guitarrista tocou e partilhou palco com nomes como: Herb Ellis, René
Mclean, Chuchu Valdes, Miriam Makeba, Salif Keita, Hugh Masekela,
Ismaelo, Courtney Pine, Be Be Winans, Pat Metheny, Joe Zawinul, Al
Jarreau, Gilberto Gil, George Benson, Youssou N’Dour e os Buena Vista
Social Club.
Ao longo da sua carreira Jimmy Dludlu editou sete
discos. o seu álbum de estreia “Echoes From the Past” recebeu dois FNB
Sama Awards, Melhor Novo Artista e Melhor Álbum de Jazz Comtemporaneo.
DluDlu é um inovador, criando o seu próprio estilo de "Afro Jazz", com
ritmos africanos, o improviso do jazz e a sedução do rhythm and blues.
Mulatu Astake
Mulatu Astake nasceu na
Etiópia, em 1943, compositor, sendo considerado o pai do Ethio-jazz.
Cresceu musicalmente talhado na sua juventude entre a Inglaterra e os
EUA, onde aprendeu a tocar piano, percussão e clarinete. O seu retorno à
sua terra natal leva-o a uma carreira sólida. Sua música é única,
pontuada por cool jazz, salsa, funk e uma sonoridade que remete a toques
árabes e indianos.
Ele trabalhou com muitos artistas influentes
do jazz como Duke Ellington durante a década de 1970. Tendo editado 6
discos, um deles com o grupo The Heliocentrics.
Hugh Massekela
Hugh Massekela nasceu a 4 de
1939, na África do Sul, é um trompetista, cantor e compositor. Foi
casado com Miriam Makeba. Hugh Massekela editou cerca de 42 discos.
Em
1960 vai para os EUA, fugindo do regime apartheid, durante esse período
consegue ter vários sucessos com temas pop jazz como "Up, Up and Away"
(1967) ou "Grazing in the Grass" (1968), que vendeu cerca de 4 milhões
de cópias.
Explore beyond words
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Pedro Luís Pereira de Sousa
Pedro Luís Pereira de Sousa (Araruama, 13 de dezembro de 1839 — Bananal, 16 de julho de 1884) foi um advogado, jornalista, político, orador e poeta brasileiro.
Filho do comendador Luis Pereira de Sousa e Dona Carlota Viterbo de Sousa. Foi deputado em dois mandatos, ministro dos Negócios Estrangeiros e presidente da província da Bahia, de 29 de março a 11 de dezembro de 1882 e de 16 de dezembro de 1882 a 14 de abril de 1884. Como ministro interino da Agricultura, Comércio e Obras Públicas pede para Machado de Assis continuar como oficial de gabinete.1 Em 1880 foi agraciado com o título de conselheiro do Império.
Era tio do presidente Washington Luís Pereira de Sousa; é patrono da cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras. Em 1934 a academia publicou os seus Dispersos.
Filho do comendador Luis Pereira de Sousa e Dona Carlota Viterbo de Sousa. Foi deputado em dois mandatos, ministro dos Negócios Estrangeiros e presidente da província da Bahia, de 29 de março a 11 de dezembro de 1882 e de 16 de dezembro de 1882 a 14 de abril de 1884. Como ministro interino da Agricultura, Comércio e Obras Públicas pede para Machado de Assis continuar como oficial de gabinete.1 Em 1880 foi agraciado com o título de conselheiro do Império.
Era tio do presidente Washington Luís Pereira de Sousa; é patrono da cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras. Em 1934 a academia publicou os seus Dispersos.
Obras:
- 1860 - Terribilis (poesia)
- 1864 - Os voluntários da morte (canto épico, dedicado à Polônia)
- 1866 - A sombra de Tiradentes e Nunes Machado (poesia)
- 1876 - Prisca Fides (poesia)
- 1897 - Poesias
Pedro de Calasans
Filho do tenente-coronel João José de Bittencourt Calasans,
que mais tarde viria a se tornar um dos precursores da agronomia do
Sergipe, e de Luisa Carolina Amélia de Calasans, nasceu o poeta no
famoso engenho Castelo, propriedade da família de seu pai, e iniciou os seus estudos no Liceu de São Cristóvão, completando-os no Recife (PE). Aos 16 anos publica "Adeus!", seu primeiro livro de poesias, e começa a contribuir para alguns periódicos da região.
Segundo Sílvio Romero, enorme foi o prestígio desfrutado por Calasans nas rodas literárias de Pernambuco. "Páginas Soltas" é publicado quando, em 1855, ingressa na Faculdade de Direito do Recife, na qual veio a bacharelar-se a 16 de dezembro de 1859. De volta à terra natal, então com 22 anos, ocupa interinamente a promotoria da comarca de Estância (SE), casa-se com rica herdeira, mas logo se separa.
É eleito deputado geral para a legislatura de 1861-1864 quando, ao ser absorvido pelas lutas partidárias, deixa o convívio das musas para dedicar-se à advocacia e a imprensa na capital do Império, onde se fez conhecido como atuante jornalista. No mesmo ano parte para a Europa, onde percorre vários países e retoma a publicação de seus livros: "Ofenísia", em Bruxelas, "Uma Cena de Nossos Dias" (drama em quatro atos) e "Wiesbade", sua obra mais conhecida, ambas em Leipzig, Alemanha.
Segundo Sílvio Romero, enorme foi o prestígio desfrutado por Calasans nas rodas literárias de Pernambuco. "Páginas Soltas" é publicado quando, em 1855, ingressa na Faculdade de Direito do Recife, na qual veio a bacharelar-se a 16 de dezembro de 1859. De volta à terra natal, então com 22 anos, ocupa interinamente a promotoria da comarca de Estância (SE), casa-se com rica herdeira, mas logo se separa.
É eleito deputado geral para a legislatura de 1861-1864 quando, ao ser absorvido pelas lutas partidárias, deixa o convívio das musas para dedicar-se à advocacia e a imprensa na capital do Império, onde se fez conhecido como atuante jornalista. No mesmo ano parte para a Europa, onde percorre vários países e retoma a publicação de seus livros: "Ofenísia", em Bruxelas, "Uma Cena de Nossos Dias" (drama em quatro atos) e "Wiesbade", sua obra mais conhecida, ambas em Leipzig, Alemanha.
Estilo literário
Calasans publicou seus dois primeiros livros no tempo em que estudava no Recife, tendo saído o segundo ("Últimas Páginas") numa viagem que fez a Niterói (RJ). São ambos de caráter Ultrarromântico, mas nos quais o crítico Sílvio Romero já distingue "o realismo da cidade, da gente culta, dos salões civilizados, das altas classes", embora esse realismo esteja mais evidente em "Wiesbade", caracterizado como "uma das mais interessantes produções da romântica brasileira".Poesias
- 1853 - Adeus!
- 1855 - Páginas Soltas
- 1858 - Últimas Páginas
- 1864 - Ofenísia
- 1864 - Wiesbade
- 1867 - A Morte de Uma Virgem
- 1867 - A Rosa e o Sol
- 1867 - Qual Delas?
- 1870 - Brazilina
- 1875 - Camerino: episódio da guerra do Paraguai
- 1881 - As Flores de Laranjeira
- 1900 - Waterloo
- 1906 - A Cascata de Paulafonso
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_de_Calasans
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Sousândrade
Joaquim de Sousa Andrade nasceu no Maranhão aos 9 de julho de 1833. Apesar de ser filho de latifundiários, questionava a aristocracia rural e apoiava as idéias republicanas e abolicionistas.
Viajou por vários países, como: Inglaterra, América Latina, Estados Unidos e França, cidade na qual se formou em Letras pela Universidade de Sorbonne. Morou em Nova Iorque durante algum tempo, onde conheceu a sociedade capitalista, bastante diferente da realidade brasileira. Suas poesias refletem suas experiências vividas através das suas viagens: a cultura indígena, a frenética ascensão da industrialização européia e norte-americana e a visão capitalista.
Quando da proclamação da República volta ao Maranhão, ignorado por todos morre isolado e na miséria, em 21 de abril de 1902.
Para os parâmetros românticos, as poesias de Sousândrade são revolucionárias, pois demonstra preocupações com as questões sociais e, por esse motivo, aproxima-se da terceira geração romântica. Seus versos são repletos de um vocabulário diferenciado com termos indígenas, neologismos e palavras inglesas.
Seu longo poema narrativo “Guesa errante” é sua obra mais importante e compreende a lenda de um adolescente sacrificado para servir de oferenda a deuses, contudo, escapa e foge para Nova Iorque, onde começa a conviver com os capitalistas.
Vejamos um trecho deste poema:
Guesa errante
Eia, imaginação divina!
Os Andes
Vulcânicos elevam cumes calvos,
Circundados de gelos, mudos, alvos,
Nuvens flutuando – que espetác’los grandes!
Lá, onde o ponto do condor negreja,
Cintilando no espaço como brilhos
D’olhos, e cai a prumo sobre os filhos
Do lhama descuidado; onde lampeja
Da tempestade o raio; onde deserto,
O azul sertão, formoso e deslumbrante,
Arde do sol o incêndio, delirante
Coração vivo em céu profundo aberto!
Obras: Poesia: Harpas selvagens (1857); Guesa errante (1866); Novo Éden (1893).
fonte:http://www.brasilescola.com/literatura/sousandrade.htm
Castro alves
Biografia, obras e estilo literário
Antônio
Frederico de Castro Alves foi um importante poeta brasileiro do século XIX.
Nasceu na cidade de Curralinho (Bahia) em 14 de março de 1847.
No período em que viveu (1847-1871), ainda existia
a escravidão
no Brasil. O jovem baiano, simpático e
gentil, apesar de possuir gosto sofisticado para roupas e de levar uma vida
relativamente confortável, foi capaz de compreender as dificuldades dos negros escravizados.
Manifestou toda sua sensibilidade escrevendo versos de protesto contra a situação a qual os negros eram submetidos. Este seu estilo contestador o
tornou conhecido como o “Poeta dos Escravos”.
Aos 21 anos de
idade, mostrou toda sua coragem ao recitar, durante uma
comemoração cívica, o “Navio Negreiro”. A
contra gosto, os fazendeiros ouviram-no clamar versos que
denunciavam os maus tratos aos quais os negros eram submetidos.
Além
de poesia de caráter social, este grande escritor também escreveu versos líricos-amorosos,
de acordo com o estilo de Vítor Hugo. Pode-se dizer que Castro Alves foi um poeta de transição
entre o Romantismo
e o Parnasianismo.
Este notável
escritor morreu ainda jovem, antes mesmo de terminar o curso de Direito que iniciara, pois, vinha sofrendo de tuberculose desde os seus 16 anos.
Apesar de ter
vivido tão pouco, este artista notável deixou livros e poemas significativos.
Poesias de Castro Alves:
-
Espumas Flutuantes, 1870
- A Cachoeira de Paulo Afonso, 1876
- Os Escravos, 1883
- Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas (1921)
- Navio Negreiro (1869)
- Tragédia no lar
referência:http://www.suapesquisa.com/biografias/castroalves.htm acessado em: 16/09/14 as 08:43
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Artigo de opinião
O que é um artigo de opinião ?
O artigo de opinião é um gênero textual pertencente ao âmbito jornalístico e tem por finalidade a exposição do ponto de vista acerca de um determinado assunto. Tal qual a dissertação, ele também se compõe de um título, um parágrafo introdutório o qual se caracteriza como sendo a introdução, ao explanar de forma geral sobre o assunto do qual discutirá.
O artigo de opinião é um gênero textual pertencente ao âmbito jornalístico e tem por finalidade a exposição do ponto de vista acerca de um determinado assunto. Tal qual a dissertação, ele também se compõe de um título, um parágrafo introdutório o qual se caracteriza como sendo a introdução, ao explanar de forma geral sobre o assunto do qual discutirá.
As CARACTERÍSTICAS do artigo de opinião são:
- Contém um título polêmico ou provocador.
- Expõe uma ideia ou ponto de vista sobre determinado assunto.
- Apresenta três partes: exposição, interpretação e opinião.
- Utiliza verbos predominantemente no presente.
- Utiliza linguagem objetiva (3ª pessoa) ou subjetiva (1ª pessoa).
- exemplo :
Artigo de opinião de Dilma Rousseff: “A Copa das Copas”
A Copa das Copas Dilma Rousseff*
A partir desta quinta-feira, os olhos e os corações do mundo estarão voltados para o Brasil. Trinta e duas seleções, representando o melhor do futebol mundial, estarão disputando a Copa do Mundo, a competição que de quatro em quatro anos transforma a todos nós em torcedores.
É o momento da grande festa internacional do esporte. É também o momento de celebrarmos, graças ao futebol, os valores da competição leal e da convivência pacífica entre os povos. É a oportunidade de revigoramos os valores humanistas de Pierre de Coubertin. Os valores da paz, da concórdia e da tolerância.
A “Copa das Copas”, como carinhosamente a batizamos, será também a Copa pela paz e contra o racismo, a Copa pela inclusão e contra todas as formas de preconceito, a Copa da tolerância, da diversidade, do diálogo, do entendimento e da sustentabilidade.
Organizar a Copa das Copas é motivo de orgulho para os brasileiros. Fora e dentro de campo, estaremos unidos e dedicados a oferecer um grande espetáculo. Durante um mês, os visitantes que estiverem em nosso país poderão constatar que o Brasil vive hoje uma democracia madura e pujante.
O país promoveu, nos últimos doze anos, um dos mais exitosos processos de distribuição de renda, aumento do nível de emprego e inclusão social do mundo. Reduzimos a desigualdade em níveis impressionantes, elevando, em uma década, à classe média 42 milhões de pessoas e retirando da miséria 36 milhões de brasileiros.
Somos também um país que, embora tenha passado há poucas décadas por uma ditadura, tem hoje uma democracia vibrante. Desfrutamos da mais absoluta liberdade e convivemos harmonicamente com manifestações populares e reivindicações, as quais nos ajudam a aperfeiçoar cada vez mais nossas instituições democráticas.
Em todas as 12 cidades-sedes da Copa, os visitantes poderão conviver com um povo alegre, generoso e hospitaleiro. Somos o país da música, das belezas naturais, da diversidade cultural, da harmonia étnica e religiosa, do respeito ao meio ambiente.
De fato, o futebol nasceu na Inglaterra. Nós gostamos de pensar que foi no Brasil que fez sua moradia. Foi aqui que nasceu Pelé, Garrincha, Didi e tantos craques que encantaram milhões de pessoas pelo mundo. Quando a Copa volta ao Brasil depois de 64 anos é como se o futebol estivesse de volta para a sua casa.
Somos o País do Futebol pelo glorioso histórico de cinco campeonatos e pela paixão que cada brasileiro dedica ao seu clube, aos seus ídolos e a sua seleção. O amor do nosso povo por esse esporte já se tornou uma das características de nossa identidade nacional. Para nós o futebol é uma celebração da vida.
Em nome de 201 milhões de brasileiras e brasileiros, estendo as boas-vindas aos torcedores da França e a todos os visitantes que vierem ao Brasil compartilhar conosco a “Copa das Copas”.
*Dilma Rousseff é presidenta da República Federativa do Brasil. (Edição Brasil 247).
postado por Bruno e Douglas
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Poesia de João pessoa :presságio
Presságio
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar pra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente…
Cala: parece esquecer…
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar…
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar pra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente…
Cala: parece esquecer…
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar…
Assinar:
Postagens (Atom)